
Uma coisa que gosto de fazer é playlists. Desde o tempo da fita K7, tinha coisas tipo: pra animar festa miada na qual vc entrou de bico (hits de agrado geral); seleção de músicas que falam “por quê?” e por último uma que diz “porque nãaaaao”; seleção de forró (nos anos 90 era fundamental levar uma dessas na bolsa); “blues gravados por artistas brasileiros que não são de blues”; músicas que falam de orixás – vol. 1 e 2.; músicas com nome de mulher.
Depois em MP3, que a gente mandava as ‘mixtapes’ por e-mail em forma de arquivos numerados (alô @tuliparuiz); gravava CDzinhos “pra ouvir na estrada”; folk fofo; “sertanejos que parecem stones e vice-versa”.
Depois, listas no Multiply (a mais completa rede social e que nunca fez sucesso) e o Grooveshark, que deixavam a gente subir faixas.
Depois teve o Blip.fm, que era tipo um Twitter mas em vez de falar bobagem vc postava uma música – com espaço até pra contextualizar: versão muito boa, com o músico tal. Ou uma bobagem, por que não? O 8Tracks, o Soundcloud.
⚠️ Tudo isso pra dizer que desenhei capinhas para minhas playlists de gêneros musicais no @spotify.
Tem mais listas lá, fora essas. Tem sets para festas: “obscurinhas astralizantes”; “para perder a compostura”. “Reinaldo canta Caetano” – músicas do Caetano Veloso citadas por Reinaldo Azevedo em seu programa. Até resgatei e criei uma playlist só com as Músicas que resgatei do Blip.fm. E muito mais.
Quer ouvir? Me add:
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ou “Eva Uviedo” na busca do @spotifybrasil